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Rota do Tejo

A Rota do Tejo é um percurso linear que se estende ao longo de 47km, com desníveis pouco significativos e piso variável.
A paisagem é marcada pelos terrenos férteis das margens do rio onde subsistem os extensos campos agrícolas. Nas margens mais declivosas encontramos os sobreiros, os olivais e os eucaliptos.
Os salgueiros, os choupos e as tabuas habitam as zonas mais próximas da água.
Para os amantes da natureza é com facilidade que avistamos a cegonha-branca (Ciccnia ciconia) a garça-boeira (Bubulcus ibis), a garça-real (Ardea cinerea), o abibe (Vanellus vanellus) o corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo), o abelheruco (Merops apiaster) e, excepcionalmente, a cegonha-preta (Ciconia nigra) ou a águia-pesqueira (Pandion haliaetus).

Características Técnicas

Distância: 49,700 km

Grau de Dificuldade: médio (em duas etapas)

Ponto de Partida/Ponto de Chegada: Estação de Canoagem de Alvega (39º28’07.31’’N 8º02’42.11’’W), Parque Ribeirinho de Constância (39º28’25.47’’N e 8º20’20.99’’W)

Altitude Inicial: 47 metros

Altitude Mínima: 22 metros

Altitude Máxima: 192 metros

Subidas Acentuadas: 492 metros

Declive médio: 1,8 % ; - 2,3 %

Tipo de Piso: variável

Sentido Recomendado: de Alvega a Constância

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Perfil Altimétrico

Etapa 1

A etapa 1 tem início na Estação de Canoagem de Alvega e termina no parque ribeirinho de Constância, depois de percorrer 22 km.
No ponto de partida a paisagem é marcada pela presença de salgueiros (Salix sp.), dos choupos (Populus nigra), das cegonhas-brancas (Ciconia ciconia) e dos abelherucos (Vanellus vanellus) a que se segue os terrenos agrícolas e florestais das margens dos Tejo.
Finda esta passagem o traçado toma a direcção da aldeia do Pego, atravessando uma das zonas verdes mais interessantes de todo o traçado.
Os extensos campos agrícolas que seguem anunciam o fim da primeira etapa e a chegada ao Parque Ribeirinho do Aquapolis.

Etapa 2

A etapa 2 tem inicio no Parque Ribeirinho de Abrantes - Aquapolis e toma a direcção da zona mais alta da cidade de Abrantes. Nestes primeiros momentos a Rota do Tejo é essencialmente um percurso cultural que nos dá a conhecer a história e as estórias da cidade de Abrantes - aqui vamos encontrar a praça da Praça Braão da Batalha, o outeiro de S.
Pedro, o castelo de Abrantes e a capela de S. Lourneço.
Segue-se a passagem pelo parque urbano com o mesmo nome, que nos há-de trazer de volta às margens do rio e aos extensos campos agrícolas, que se fazem acompanhar por rebanhos e pastores resistentes à passagem do tempo.
O percurso termina então no Parque Ribeirinho de Constância - Pomteze, marcado profundamente pela confluência do rio Zêzere com o rio Tejo.

Fauna e Flora

Os ecossistemas ribeirinhos são por natureza espaços com elevada biodiversidade, pelo que aqui avistamos com relativa facilidade a garça-boieira, a garça-real, o corvo-marinho-de-faces-brancas, o pato-real e o abelheruco.

Patrimómio

A importância estratégica do Tejo, a meio caminho entre o Norte e Sul de Portugal, fez do rio local de conflito e disputa ao longo dos séculos. Por tudo isto, aqui encontramos resquícios da história que se estendem desde o período préhistórico até à idade contemporânea.

Fauna e Flora

Flora | caniços e tabuas que se observam nos locais de encharcamento; salgueirais mediterrâneos constituídos por salgueiros (Salix sp.), e choupos (Populus nigra) no leito torrencial do rio e; amiais (Alunus glutinosa) contíguos às margens que requerem locais com elevada humidade.

Espaços naturais com elevado valor ecológico | Praia da Marambana (Alvega); Sobreiral (Pego)

Locais para a observação de aves | Praia da Marambana; Tomada de água da Central Termoeléctrica do Pego; Sobreiral do pego; Terra Fria; Caminho agrícola de Constância;

Anfíbios e répteis | Lagarto -de-água (Lacerta scheriberi), Sapo-comum (Bufo bufo), rã-verde (rana perezi); cobra-de-água-vipeirina (Natrizx maura); Cágado-mediterrâneo (Mauremys leprosa);

Mamíferos | Lontra (Lutra lutra); Raposa (Vulpes vulpes); Javali (Sus scrofa); Sacarrabos (Herpestes ichneumon);
Peixes | barbo (Barbus bocagei); boga (Chondrostoma polypedis); tainha (Liza ramada); lampreia (Petromyzon marinus); enguia (Anguilla anguilla); sável (Alosa alosa); savelha (Alosa fallax); achigã (Micropterus salmoides)

Aves | arça-boeira (Bubulcus ibis); garça-real (Ardea cinerea); corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo); cegonha-branca (Ciconia ciconia); águia-de-asa-redonda (Bureo buteo); abelheruco (Merops apiaster); mocho-galego (Athene noctua); águia-calçada (Hieraetus pennatus); peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus); milhafre (Milvus migrans); guarda-rios (Alcedo atthis); abibe (Vanellus vanellus); pega-rabuda (Pica pica)

Raridades | águia-pesqueira (Pandion haliaetus); água-cobreira (Circaetus gallicus); cegonha-preta (Ciconia nigra); cartaxo-nortenho (Saxiola ruberta)

Património

Castelos e fortificações | Castelo de Abrantes; Outeiro de S. Pedro - reduto militar;

Estações arqueológicas | Conheira da Senhora da Guia; Ponte militar das barcas; Ribeira de Coalhos; Barca de Rio de Moinhos; Igreja, capelas e conventos; Capela de Nossa Senhora da Guia; Igreja da Misericórdia; Convento da Graça; Convento de S. Domingos; Igreja de S. João Batista; Igreja de S. Vicente; Convento de Nossa Senhora da Esperança; Capela de Sant’ana; Ermida de S. Lourenço;
Museus e Centros de Ciência | Galeria municipal de arte; Museu D. Lopo de Almeida; Museu de escultura em ferro; Museu militar da Cavalaria de Abrantes; Casa Memória Camões; Monumento a Camões; Jardim Horto- Camoniano; Museu dos rios e das artes marítimas;)

Arquitectura tradicional | azenhas do Tejo; pesqueiras; casas do pego - aldeia das casas baixas.