O ramal norte está desenhado na margem direita do rio Tejo, entre Mouriscas e Abrantes, e percorre aproximadamente 18 km. Ao longo deste troço podemos conhecer a oliveira do Mouchão (oliveira centenária com idade estimada em 300 anos) e o canal de Alfanzira - importante obra hidráulica do período Filipino, que tinha como objectivo tornar o Tejo navegável entre Arajuez e Lisboa. Para os amantes da Natureza, o Ramal Norte percorre a foz da Ribeira da Arcez - local de inigualável beleza paisagística e representante de uma das mais importantes zonas verdes do Ribatejo Interior.
Características Técnicas
Distância: 17,9 km
Grau de Dificuldade: médio
Ponto de Partida: Ponte de Mouriscas (39º28’03.51’’N 8º03’34.45’’W);
Ponto de Chegada: Castelo de Abrantes (39º27’43.61’’N 8º11’35.42’’W)
Altitude Inicial: 75 metros
Altitude Mínima: 40 metros
Altitude Máxima: 173 metros
Subidas Acentuadas: 316 metros
Declive médio: 2,9 % ; -3,2 %
Tipo de Piso: variável
Sentido Recomendado: Mouriscas > Abrantes
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Perfil Altimétrico
Fauna e Flora
O Ramal norte tem a particularidade de atravessar as encosta a norte do rio Tejo, pelo que a paisagem é profundamente marcada pela presença de olival tradicional. Nas zonas mais declivosas o olival tradicional dá lugar à vegetação autóctone, com particular ênfase para a vegetação ribeirinha dos pequenos cursos de água.
Património
A margem direita do Rio Tejo oferece-nos um dos dos mais importantes valores patrimoniais da história recente do Ribatejo Interior - o canal de Alfanzira - importante obra hidráulica do período Filipino tinha como principal objectivo tornar o Tejo navegável entre Arajuez e Lisboa.
Fauna e Flora
Flora | caniços e tabuas que se observam nos locais de encharcamento; salgueirais mediterrâneos constituídos por salgueiros (Salix sp.), e choupos (Populus nigra) no leito torrencial do rio e; amiais (Alunus glutinosa) contíguos às margens que requerem locais com elevada humidade.
Espaços naturais com elevado valor ecológico | Praia da Marambana (Alvega); Sobreiral (Pego)
Locais para a observação de aves | Praia da Marambana; Tomada de água da Central Termoeléctrica do Pego; Sobreiral do pego; Terra Fria; Caminho agrícola de Constância;
Anfíbios e répteis | Lagarto -de-água (Lacerta scheriberi), Sapo-comum (Bufo bufo), rã-verde (rana perezi); cobra-de-água-vipeirina (Natrizx maura); Cágado-mediterrâneo (Mauremys leprosa);
Mamíferos | Lontra (Lutra-lutra); Raposa (Vulpes vulpes); Javali (Sus scrofa); Sacarrabos (Herpestes ichneumon);
Peixes | barbo (Barbus bocagei); boga (Chondrostoma polypedis); tainha (Liza ramada); lampreia (Petromyzon marinus); enguia (Anguilla anguilla); sável (Alosa alosa); savelha (Alosa fallax); achigã (Micropterus salmoides)
Aves | arça-boeira (Bubulcus ibis); garça-real (Ardea cinerea); corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo); cegonha-branca (Ciconia ciconia); águia-de-asa-redonda (Bureo buteo); abelheruco (Merops apiaster); mocho-galego (Athene noctua); águia-calçada (Hieraetus pennatus); peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus); milhafre (Milvus migrans); guarda-rios (Alcedo atthis); abibe (Vanellus vanellus); pega-rabuda (Pica pica)
Raridades | águia-pesqueira (Pandion haliaetus); água-cobreira (Circaetus gallicus); cegonha-preta (Ciconia nigra); cartaxo-nortenho (Saxiola ruberta)
Património
Estações arqueológicas | Canal de Alfanzira
Igreja, capelas e conventos | n.a
Museus e Centros de Ciência | n.a
Arquitectura tradicional | Forno de Cal (Barca do Pego); Fornos de Cerâmica (Mouriscas)