Os anfíbios são animais de “sangue frio” com pele nua e húmida que precisam do ambiente exterior para controlar a sua temperatura interna. Passam por metamorfoses ao longo do seu ciclo de vida, pelo que o aspecto na fase larval (jovem) é substancialmente diferente do indivíduo adulto.
No Ribatejo Interior, e por ser este um espaço especialmente rico em recursos hídricos é possível encontrar uma diversidade de espécies como tritões, salamandras, rãs, relas e sapos.
Como observar
A altura mais indicada para realizar as suas observações será durante a noite e ao crepúsculo, principalmente nas noites húmidas e chuvosas, por ser esta a altura em que estão mais activos. A utilização de uma lanterna será uma boa ajuda.
Durante o dia ou nos períodos de inactividade, a melhor forma será procurar em locais onde possam estar escondidos (cavidades naturais, troncos, pedras, etc.).
Salamandra de costas salientes
Nome | Salamandra-de-costas-salientes - Pleutodeles walti [15 a 25cm]
Família | Salamandridae
Descrição | salamandra com a cabeça grande, larga e achatada, de cor esverdeada ou acinzentada, com manchas escuras. Ao longo do corpo possui um linha de saliências alaranjadas que coincidem com os extremos das costelas.
Comportamento | anfíbio de hábitos aquáticos, apresenta actividade nocturna ou crepuscular. Durante o dia fica nas zonas mais profundas dos charcos.
Habitat | águas paradas, charcos temporários mediterrâneos, vegetação ripícola;
Alimentação | larvas de insectos, crustáceos e outros invertebrados aquáticos, larvas de anfíbios, animais mortos, peixes e tritões
Dimorfismo sexual | fêmea membros maiores e cauda mais curta; machos membros posteriores maiores e mais musculados;
Predadores | cobras-de-água, lagostim e alguns peixes
Estatuto de Conservação | pouco preocupante
Brevemente disponível