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Museus e Núcleos Museológicos
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Museus e Núcleos Museológicos
Museu Municipal D. Lopo de Almeida
Descrição | Monumento Nacional
O edifício, que hoje acolhe o Museu Municipal D. Lopo de Almeida, foi templo religioso até 1834. A igreja de Santa Maria do Castelo é, provavelmente, o primeiro templo de Abrantes. Embora a primeira prova documental da sua existência date de 1320, a historiografia local aponta-a como coeva do primitivo castelo, no séc. XII ou XIII. Aqui, foi baptizado o Infante D. Luís, filho do rei D. Manuel I, em Março de 1506.
No séc. XV, é doada a D. Lopo de Almeida e transformada em Panteão do Almeidas, onde descansam os magníficos túmulos góticos, desde o sec. XVI, deste 1º conde de Abrantes e do seu pai, D. Diogo de Almeida, semelhantes sob o ponto de vista arquitectónico aos do Mosteiro da Batalha. A parede Norte da nave alberga restos mortais de D. João de Almeida, filho de D. Lopo e 2º conde de Abrantes e de D. António de Almeida, 9° e último alcaide-mor de Abrantes, em obras vincadamente maneiristas.
No séc. XVI a igreja foi redimensionada, passando a ter um coro alto sustentado pelo grande arco abatido. Desta época é, também, o notável núcleo de azulejos hispano-árabes de corda-seca e aresta que se encontra no interior da capela-mor. Recentemente retirados para recuperação e que revelaram um rico conjunto de frescos, que segundo especialistas, se crê ser da primeira metade do século XV, e apresenta afinidades estilísticas com a pintura de S. Francisco de Leiria e a da capela do Palácio da Vila em Sintra.
No altar-mor vemos, ainda no sítio, o raríssimo retábulo manuelino que servia de base a um políptico com quatro pinturas. Destas, a única que chegou aos nossos dias foi a Adoração dos Magos, que está exposta ao lado do altar.
Em 1921 foi aqui criado o Museu D. Lopo de Almeida. Este museu tem uma vasta colecção de arte sacra em pedra, madeira e terracota, com belíssimos exemplares de estatuária do Renascimento ao Barroco. Para além disso, tem ainda um vasto conjunto de paramentos e objectos de culto, provenientes das igrejas e conventos outrora existentes em Abrantes.
Mais recentemente o museu dispõe de exposições temporárias, onde se apresenta uma selecção cuidada dos objectos das várias colecções que irão compor o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes: arte sacra e arqueologia da colecção do Museu D. Lopo de Almeida, objectos diversos da Colecção Estrada, esculturas e maquetes de Charters de Almeida e o espólio de pintura de Maria Lucília Moita.
Entrada gratuita.
Visitas guiadas para grupos, com marcação prévia.
O edifício, que hoje acolhe o Museu Municipal D. Lopo de Almeida, foi templo religioso até 1834. A igreja de Santa Maria do Castelo é, provavelmente, o primeiro templo de Abrantes. Embora a primeira prova documental da sua existência date de 1320, a historiografia local aponta-a como coeva do primitivo castelo, no séc. XII ou XIII. Aqui, foi baptizado o Infante D. Luís, filho do rei D. Manuel I, em Março de 1506.
No séc. XV, é doada a D. Lopo de Almeida e transformada em Panteão do Almeidas, onde descansam os magníficos túmulos góticos, desde o sec. XVI, deste 1º conde de Abrantes e do seu pai, D. Diogo de Almeida, semelhantes sob o ponto de vista arquitectónico aos do Mosteiro da Batalha. A parede Norte da nave alberga restos mortais de D. João de Almeida, filho de D. Lopo e 2º conde de Abrantes e de D. António de Almeida, 9° e último alcaide-mor de Abrantes, em obras vincadamente maneiristas.
No séc. XVI a igreja foi redimensionada, passando a ter um coro alto sustentado pelo grande arco abatido. Desta época é, também, o notável núcleo de azulejos hispano-árabes de corda-seca e aresta que se encontra no interior da capela-mor. Recentemente retirados para recuperação e que revelaram um rico conjunto de frescos, que segundo especialistas, se crê ser da primeira metade do século XV, e apresenta afinidades estilísticas com a pintura de S. Francisco de Leiria e a da capela do Palácio da Vila em Sintra.
No altar-mor vemos, ainda no sítio, o raríssimo retábulo manuelino que servia de base a um políptico com quatro pinturas. Destas, a única que chegou aos nossos dias foi a Adoração dos Magos, que está exposta ao lado do altar.
Em 1921 foi aqui criado o Museu D. Lopo de Almeida. Este museu tem uma vasta colecção de arte sacra em pedra, madeira e terracota, com belíssimos exemplares de estatuária do Renascimento ao Barroco. Para além disso, tem ainda um vasto conjunto de paramentos e objectos de culto, provenientes das igrejas e conventos outrora existentes em Abrantes.
Mais recentemente o museu dispõe de exposições temporárias, onde se apresenta uma selecção cuidada dos objectos das várias colecções que irão compor o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes: arte sacra e arqueologia da colecção do Museu D. Lopo de Almeida, objectos diversos da Colecção Estrada, esculturas e maquetes de Charters de Almeida e o espólio de pintura de Maria Lucília Moita.
Entrada gratuita.
Visitas guiadas para grupos, com marcação prévia.
Coordenadas GPS | 39.464443N | 8.195286W
Contacto | Localização: Centro Histórico de Abrantes, Castelo de Abrantes |2200 Abrantes
Tel. +351 241 371 724
E-mail: cultura@cm-abrantes.pt
Horário | Ter. a Dom. 09h00»13h00 e 14h00»18h00
Encerra. Seg.
Contacto | Localização: Centro Histórico de Abrantes, Castelo de Abrantes |2200 Abrantes
Tel. +351 241 371 724
E-mail: cultura@cm-abrantes.pt
Horário | Ter. a Dom. 09h00»13h00 e 14h00»18h00
Encerra. Seg.