Os peixes partilham entre si o facto de serem animais aquáticos com barbatanas e corpo coberto de escamas, habitando uma diversidade de biótopos.
No Ribatejo Interior, e por estarmos na presença de dois dos mais importantes rios que atravessam o território continental português, o Tejo e o Zêzere, encontramos uma variedade de espécies representativas da ictiofauna portuguesa como o barbo, o sável ou a lampreia.
Como observar
A observação das espécies piscícolas está dependente da captura dos indivíduos pelo que não será uma actividade muito fácil para a grande maioria das pessoas. Assim, aquilo que lhe sugerimos, é que experimente colaborar com o projecto rios (www.projectorios.org), explorando formas alternativas de conhecer a ictiofauna presente no Ribatejo Interior.
Peixe rei
Nome | Peixe-rei: Cobitis paludica [residente – endemismo ibérico]
Família | cobitidae
Descrição | peixe de pequenas dimensões, com o corpo alongado e três pares de barbilhos na região da boca. A barbatana dorsal é pequena, e não apresenta escamas (ou são apenais distinguíveis à lupa). Apresenta normalmente manchas escuras nos flancos e no dorso.
Longevidade | 5 anos para as fêmeas e 4 anos para os machos.
Comprimento máximo | 15 cm
Habitat | prefere habitats com pouca corrente, pouca profundidade, de fundo de areia, gravilha ou lodo
Alimentação | normalmente é considerada detrívora bentónica, podendo alimentar-se de larvas, algas unicelulares, moluscos e crustáceos.
Período de pesca | durante todo o ano
Tamanho mínimo para captura | 1cm
Estatuto de conservação | livro vermelho dos vertebrados – pouco preocupante. Anexo II da Directiva Habitats.