Os répteis incluem uma diversidade de espécies que partilham entre si o facto de terem a pele seca e corpo coberto de escamas. São animais de sangue frio pelo que precisam do ambiente exterior para manterem a temperatura corporal, sendo comuns os “banhos de sol”.
No Ribatejo Interior estão descritas 17 espécies de répteis, duas das quais classificadas com o estatuto de “quase ameaçado” pelo livro vermelho dos vertebrados (lagartixa-de-dedos-dentados e lagartixa-do-mato-ibérica).
Como observar
Os répteis preferem zonas abertas e soalharentas pelo que as zonas mais fáceis para a observação directa são os locais secos e expostos ao sol como muros, paredes em ruínas, rochas, etc.
Para as observações indirectas é muito útil prestar atenção aos indicio deixadas por estes animais, como sejam, pegadas ou mudas de pele (p.e.).
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Licranço
Nome | Licranço - Anguis fragilis [até 50 cm]
Família | anguidae
Descrição | réptil com aspecto de uma serpente, onde os membros estão ausentes. A cabeça é pequena e o focinho arredondado. A coloração é variável, entre cinzento a castanho escuro metalizado.
Comportamento | de hábitos nocturnos ou crepusculares, que em condições particulares pode ser observado durante o dia.
Habitat | espaços húmidos e abundante cobertura de vegetação.
Alimentação | caracóis, lesmas, minhocas, aranhas ou insectos.
Dimorfismo Sexual | machos mais robustos
Predadores | pequenos mamíferos – lontras, raposas, ginetas; aves de rapina, lagartos e serpentes.
Estatuto de Conservação | pouco preocupante (LC) – livro vermelho dos vertebrados
Curiosidades | tal como os outros lagartos, pode perder a cauda para fugir aos predadores, voltando depois a crescer