Nestas paragens, a ruralidade é sinónimo de cultura e identidade de um povo, que trabalha a terra e extrai da natureza tudo o que ela lhe pode proporcionar.
O artesanato nasce desse laborar de materiais que dá origem a instrumentos de trabalho, a receptáculos de armazenagem dos produtos do solo, a peças que revestem as nossas casas e as tornam mais acolhedoras e quentes.
Leve uma peça de artesanato consigo e, todos os dias, poderá lembrar-se dos bons momentos que passou a visitar-nos.
Santinhos ou Registos
Criados a partir de estampas de santos, vidro, cartão, papel de vários tipos e cores, cola e alguma imaginação, os registos podem ser rectangulares ou em forma de coração.
Reza a histórica que o artefacto teria sido herdado de Nazaré, visto que se acredita que o povo de Pego será descendente dos pescadores nazarenos. Porém, os santinhos pegachos têm características muito próprias. Laboradas há mais de 120 anos, estas peças de artesanato servem para enfeitar as casas.
Apesar de já não haver nenhum artesão a fazer os santinhos tradicionais, esta arte não se extinguiu, havendo novos artesãos a reproduzirem estas peças. No entanto, os registos são muito diferentes dos em cima descritos.
Partem da mesma base (estampas de santos), mas levam diferentes materiais, perdendo assim o seu ar pitoresco que lhes era tão característico.
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Isabel Castanheiro
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